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Museu do amanhã

Museu do Amanhã

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Museu do Amanhã

O Brasil receberá um dos mais recentes projetos de Santiago Calatrava, o Museu do Amanhã. A arquitetura inovadora do edifício com 15 mil  metros quadrados abrigará um acervo dedicado à ciência e à tecnologia. Pode-se dizer que o prédio é uma boa síntese de sua obra.

Explorar possibilidades. Esta é a principal proposta do Museu do Amanhã, cuja construção faz parte da Operação Urbana Porto Maravilha. Erguido no Píer Mauá no Rio de Janeiro.

 Conceito

O nome do museu remete a uma experiência única, da passagem do hoje para o amanhã, como se fosse um portal. A ideia é explorar as possibilidades do futuro, a influência das ações do homem para o amanhã em construção.

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A maioria dos museus explora os vestígios do passado enquanto outros se voltam às experiências do presente. O que difere o Museu do Amanhã dos demais museus é a abordagem. Nele o público será estimulado a examinar o passado, manipular as tendências da atualidade e imaginar futuros possíveis para os próximos 50 anos.

Estrutura

Em meio a uma grande área verde, o espaço terá 30 mil metros quadrados de área, com jardins, espelhos d’água, ciclovia e área de lazer, sendo que o prédio terá 15 mil metros quadrados de área e arquitetura sustentável.

Com traços inspirados na natureza e a estrutura em movimento, o museu terá a forma estilizada de um caule coberto por painéis de aço, que abrem e fecham como pétalas. Um sistema hidráulico, controlado por um moderno programa de computador, movimentará as placas, fazendo com que elas permaneçam mais tempo na direção do sol e em 90°. O objetivo é absorver a maior quantidade possível de energia solar para mover a engrenagem. Um dos eixos nos quais se estrutura a obra é o da polaridade entre as ciências cósmicas e as terrestres.

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 O museu terá dois pavimentos ligados por rampas. No térreo ficam as lojas, o auditório, o restaurante, salas de exposições temporárias, salas de pesquisa e ações educativas, além das áreas administrativas do museu. Já no pavimento superior, estão as salas de exposições permanentes, um café e mirante, onde os visitantes poderão contemplar a paisagem em volta do museu.

O grande destaque do projeto, no entanto, é a parte externa. Na fachada, o prédio terá grandes estruturas dinâmicas, que se movimentam e servem não só para oferecer sombra, mas também para a colocação de placas fotovoltaicas. Dependendo da hora do dia, o edifício pode ter sua aparência exterior alterada, já que os coletores se ajustarão para melhorar a captação de energia solar.

Calatrava também criou um espelho d’água ao redor do prédio, que servirá não só para mimetizar o museu com as águas da Baía de Guanabara, como também para mostrar como funciona um sistema de filtragem da água do mar. Além disso, a água vai gerar um microclima mais ameno em volta do Museu. O projeto ainda aproveita, ao máximo, a ventilação natural e a ventilação cruzada.

Localização

O museu localizado no Rio de Janeiro, surgiu como peça chave de um ambicioso projeto de revitalização da empobrecida região do porto. A expectativa é que o gigantesco caule de vidro e aço debruçado sobre a Baía de Guanabara, de autonomia de Calatrava, ajude a resgatar uma área que, antes próspera, é hoje um símbolo de decadência.

Inauguração

A inauguração é prevista para março de 2015. O Museu do Amanhã é iniciativa da Prefeitura do Rio e da Fundação Roberto Marinho, com apoio do Governo do Estado, por meio de sua Secretaria do Ambiente, e do Governo Federal, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Secretaria dos Portos.

Atualmente há uma sala de visitação instalada no canteiro de obras do projeto, onde o publico pode conhecer e entender mais sobre a narrativa do Museu por meio de um vídeo que será exibido no meio do espaço.Além disso, está em exposição a maquete do prédio, concebido pelo arquiteto Santiago Calatrava.

A construção do Museu do Amanhã está incluída no conjunto de obras da prefeitura realizadas pela Concessionária Porto Novo, na maior Parceria Público-Privada (PPP) do país. Assim como as demais intervenções do Porto Maravilha, o projeto orçado em R$ 215 milhões será custeado pela venda dos CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) – sem recursos do tesouro municipal. O Museu conta ainda com investimento de R$ 65 milhões do Banco Santander, seu patrocinador master.

Fontes : Arcoweb e G1

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