Proposta para um Museu de Artes para Mogi das Cruzes

Proposta para um Museu de Artes para Mogi das Cruzes

Proposta para um Museu de Artes para Mogi das Cruzes               Proposta para um Museu de Artes para Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes, cidade quatrocentona em idade e população tem em sua história vários artistas plásticos que por aqui viveram ou passaram, sendo que alguns alcançaram sucesso alem fronteiras e outros morreram no anonimato.

A Cidade por si esquece completamente que o último Salão de Arte ocorreu em 1970, denominado de Mogi Arte, na recém inaugurada Biblioteca Municipal onde antes era o Itapety Clube, em cima do Cine Urupema. Da década de 70 e com uma Exposição dos Gravadores na inauguração do Colégio São Marcos, na Rua Senador Dantas na década de 80, Mogi mergulhou em um ostracionismo de apresentações de arte que desvalorizam o grande número de artistas que hoje expõem em Hall de Teatro, Rodoviária, Shopping, Hipermercado e Praças, ferindo a dignidade e desvalorizando as obras dos artistas Mogianos.

A proposta da criação de um Museu de Artes para a cidade de Mogi das Cruzes, independente de local ou mesmo de nomenclatura esta mais ligada à questão de que os artistas também são cidadãos, pagam impostos e precisam de um espaço para que possa mostrar seus trabalhos. Por outro lado os cidadãos precisam ter contato com as artes em todas as suas manifestações, pois elas são os espelhos da alma, um registro dos sentimentos contemporâneos e históricos.

Partindo do efeito causado na rede social, onde atingiu centenas de milhares de pessoas, com um grande número de compartilhamentos e comentários favoráveis à criação de um Museu de Artes para Mogi das Cruzes, aconteceu uma primeira reunião presencial com o objetivo de ver o intercambio entre o virtual e o real. Artistas, Intelectuais, Historiadores e Professores compareceram e concordaram com a criação de uma Associação Pró-Museu.

Associação Pró-Museu

                Proposta para um Museu de Artes para Mogi das Cruzes

A proposta da Associação Pró-Museu é a composição de Entidades representativas da Sociedade civil mais a Secretária da Cultura, no sentido de estabelecer diretrizes para o futuro Museu de Artes.

Considerando o Museu de Artes como um espelho do mundo, repleto de possibilidades surpreendentes ao encontro de passagens misteriosas que levam a ambientes desconhecidos, onde todas as questões do universo podem ser descobertas;

Considerando Museu de Artes como fenômeno, onde a construção de conhecimento na troca, na experiência e na criatividade, meio para o estímulo da capacidade criativa por meio de sua integração ao cotidiano dos seres com os quais se relaciona e os quais põe em relação;

Considerando a arte contemporânea, hoje se lançam ao mundo em comum como discurso, como notícia, como idéia e provocação. Ao adotar a imersão na sociedade capitalista e a adesão à publicidade e ao consumo, características presentes já na Pop Art norte-americana, muitos artistas contemporâneos têm elaborado seus trabalhos a partir das idéias de mercado e de simulação de mitos.

Considerando que a arte não mais se restringe ao âmbito da ritualidade, tampouco se mantém no terreno da representação, tendo em vista os movimentos gerados desde meados do século 19, quando se rompia a definição da pintura em termos de mimese, após a invenção da fotografia. A arte contemporânea, “nascida de um impulso crítico, reflexivo, político e antiestético”, grandemente baseada em processos, muitas vezes não produz nem mesmo resíduo material e, em velocidade acelerada, dirige-se ao universo da informação, o que instiga a museologia a repensar a idéia de museu de arte para além da preservação e apresentação de objetos, aproximando-se a um museu conceitual, tanto quanto físico.

Considerando que o Museu de Artes como “processo vivo” tem dentre suas características fundamentais a pluralidade, a diversidade e o dinamismo, não como opção, mas pela necessidade do diálogo entre contraditórios, que gera o movimento e a transmutação.

Considerando que o Museu pode ser simultaneamente: a verdade (real); a ilusão da verdade (fantasia); a permanência (registro); e a irrupção do novo (espontaneidade, criação).

Pelos considerados acima nasce uma proposta inicial de se pensar o Museu de Arte em Mogi das Cruzes, onde nos leva a responder as seguintes questões:

  1. Qual será a linha do Museu;
  2. Quem serão os parceiros;
  3. As atividades pretendidas para o Museu;
  4. Como será a Adequação do espaço para a função do Museu;
  5. Quem gerenciará o Museu, considerando o desejo de que a administração não participe da gestão direta;
  6. Corpo técnico necessário para o funcionamento do Museu;
  7. Área de influencia do Museu.
  8. Outras propostas sugeridas pelos membros da Associação Pró Museu.

Todas estas questões serão respondidas e formatadas em forma de um Projeto para apresentação inicialmente para a Fundação Telefônica e outros futuros parceiros, para que possamos tornar o Museu de Artes de Mogi uma realidade duradoura que ultrapasse os mandatos e a vontade dos nossos administradores.

Após a reunião ocorrida no dia 10 de novembro de 2011, no CECAP, ficou acertado de que: o Movimento esta aberto a todas as Entidades e Instituições representativas da sociedade para fazer parte da Associação Pró Museu. Que o programa de necessidades do Museu, isto é como ele deverá funcionar, vai contar com a participação das redes sociais e dos cidadãos que quiserem opinar. O e-mail para sugestão é o [email protected]

 

Clique e conheça um pouco da História do Prédio da Telefonica

Vamos compartilhar esta idéia

.